Escravizacao

Jean Ferreira dos Santos
História do Brasil I
Profª: Daniela Calainho

Análise do documentário: Ecos da Escravidão

Iniciamos a análise, observando o começo do processo migratório forçado dos africanos para vários países, inclusive o Brasil Colônia. Portugal, por dominar todo o oceano Atlântico, também era o grande receptor de escravos. Um dos principais postos de receptações de escravos, era a da Ilha do Cabo Verde, que também serviu como grande centro comercial de escravos no Atlântico, pois estava em cruzamentos das principais rotas mercantis da costa africana, da Europa e das Américas. Muitos dos africanos que eram capturados, vinham de prisões causadas por guerras tribais dentro da África, que com esses conflitos, os próprios povos se fragilizavam, e deixavam uma maior abertura para escravização dos portugueses Os africanos capturados, eram colocados nos navios negreiros, que eram embarcações das quais eles eram simplesmente jogados no porão como se fossem mercadorias. Nesses navios, eles sofriam privação de água, comida, abusos morais, físicos e sexuais, sem saber seu destino certo, e muitos deles não sobreviviam a longa viagem que durava em torno de 2 meses. Os traficantes, apesar de tudo, se preocupavam minimamente com que não morressem tantos escravos, mas não por compaixão ou humanidade, mas simplesmente porque eram sua carga de comércio, e como qualquer carga, não se pode ter prejuízo, segundo a forma de agir desses traficantes. No Brasil, estima-se que tenham sido desembarcado um total de 5 milhões de escravos, número que representa em torno de 46% do tráfico nas Américas, e uma das principais portas de entrada dos escravos no Brasil, era na Ilha de Itamaracá, em Olinda-PE onde funcionava um porto clandestino para o desembarque dos cativos que recebeu ininterruptamente escravos entre os séculos XVI e XIX. Nesse porto desembarcou Mahommah Baquaqua, que foi importante no registro da