Empresa animal
Agostinho Fernandes Machado
Mestre em Engenharia da Produção,
com Ênfase em Planejamento Estratégico e Organizacional,
pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC.
RESUMO:
Os tempos, neste final de século e início de milênio, têm-se mostrado turbulentos não só para a sociedade e as nações como um todo, mas também para as organizações (partes que contém o todo). As mudanças que até o meio do século (década de 50) levavam anos para ocorrer, hoje ocorrem em questão de horas. O trânsito da informação bruta e do conhecimento tratado, é mensurado em décimos de segundo, não em dias ou meses como a bem pouco tempo. O grande fator competitivo das empresas, atualmente, é sua capacidade de desaprender-aprender-desaprender da forma mais rápida possível, possibilitando a existência permanente de dispositivos de “ajuste fino”, permitindo que a organização atue em consonância com as novas e desafiadoras exigências. Não há barreiras a criatividade e a inovação, porque tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo (Hermes Trismegistro), por isso, metáforas são interessantes na medida em que nos fazem trabalhar com a natureza, fonte de todo conhecimento científico.
ABSTRACT:
PALAVRAS-CHAVE: mudança, transformação, aprendizagem, conhecimento, paradigmas, ruptura
KEY WORDS: change, transformation, learning, knowledge, paradigms, rupture
Estamos em plena era da informação e do conhecimento preconizada há mais de três décadas por Peter Drucker, em seu livro The Landmarks of Tomorrow. A sociedade moderna é poderosamente dinâmica, evoluindo em escala geométrica e estabelecendo como parâmetro de mudança a instabilidade em todos os setores. Em linhas gerais, o grande problema vivenciado pelas organizações atuais reside na capacidade de romper a imobilidade e adaptar-se aos crescentes desafios oriundos das novas contingências do ambiente, de maneira continuada, flexibilizando e redefinindo processos em busca da