Eichmann é culpado ou inocente?

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Eichmann é culpado ou inocente?

Sem dúvida que se analisarmos tanto a questão sob o prisma legal quanto moral chegaremos a mesma conclusão: Eichmann é sem sombra de dúvida inocente. E digo mais, um cidadão escorreito ao Regime Totalitarista Alemão, despido de qualquer máscara hipócrita, honrou os preceitos de sua sociedade, e, mesmo depois do colapso do modelo adotado por sua pátria, teve coragem de dizer, diante daqueles que o criticavam, a verdade, nada mais, do que a verdade, acerca de suas incumbências.

Sob o manto jurídico não se hesite ilação diversa.
Precipuamente pela forma que fora realizado o julgamento, por um tribunal de exceção, uma farsa engendrada por Israel, que agora, numa inversão do status de outrora regurgita o direito aplicável.
Legitimam com a mesma gana o seu direito, numa posição de superioridade, ou melhor, como diria Hitler, são agora “raça pura” capaz por si só de dizer o que é certo ou errado a qualquer um sobre a Terra, ou no linguajar chulo, para estudante burro entender: “estão por cima da carne seca!”. Isso é Direito? Então direito é simplesmente a lei do mais forte?
Nesse matiz, não menos pitoresco, aquilatar a conduta de um homem por um crime que a sua época não era considerada ilícita, atrevo-me a dizer: não arranha nem mesmo a moral arquetípica daquela gente. Desta forma, com um julgamento esdrúxulo, eivado de curiosidades, enfraqueceram a própria ciência do Direito, a qual, somente naquele “famigerado” Tribunal Internacional, deve ser alterada para assegurar justiça! Balela! Malgrado subterfúgio para o perfectibilização de seus próprios interesses egoístas, e desta maneira, relegou à segundo plano o que realmente se fazia e faz ainda hoje necessário compreendermos: O que é o Direito? É ou não possível criar regras claras e que esgotem todas as hipóteses de ocorrência? Sem embargo que a resposta é não, não podemos. Igualmente, mister estabelecer parâmetros de coerência e de justeza, com o escopo: a paz social, nem que

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