EDUCAÇÃO, PAULO FREIRE
Faz-se uma relação a respeito de homem, compromisso, e compromisso do profissional. Para ele o homem que é e está sendo no tempo, é em seu tempo um ser histórico, somente este pode comprometer-se. Ele condiciona a existência do compromisso verdadeiro, ao engajamento do homem com a realidade. Define compromisso verdadeiro, como aquele ligado à solidariedade, no entanto, não significa compromisso em dar bens materiais, mas em estar companheiro de pessoas. Define compromisso profissional como uma dívida do homem para com a sociedade, assumida à medida que se fez profissional.
Quanto a consciência, Paulo Freire analisa as diversas relações do homem e sua consciência, afirma a necessidade da estimulação da consciência reflexiva no educando para que este reflita sobre sua própria realidade, conseguindo assim que as relações deste sejam reflexivas, consequentes, transcendentes e temporais. Faz-se uma crítica a respeito da "consciência bancária" da educação, a visão do professor como aquele, cujo mesmo ver-se detentor do conhecimento e o educando como um ser "oco", um depósito de conhecimento.
A “mudança” é o tema que acompanha Paulo Freire, sendo este o tema gerador de sua prática teórica. A mudança de uma sociedade de oprimidos para uma sociedade de iguais e o papel da educação nesse processo de mudança é a preocupação básica da pedagogia de Paulo Freire, defende um pensamento pedagógico que leva o educador e todo profissional a se engajar social e politicamente, a perceber as possibilidades da ação social e cultural na luta pela transformação das estruturas opressivas da sociedade classista.
Paulo Freire faz uma análise do sistema