economia

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Em 2008 a economia recebeu um impulso em resposta à crise imobiliária americana, com êxito. Neste momento a política econômica atuou transferindo recursos do BNDS e de outros bancos estatais, realizando gastos públicos e estimulando o consumo. Atingiu-se assim um efeito amortecedor do choque provocado pela crise e um crescimento do PIB de 7,5%.
Porém, o incentivo ao consumo se manteve para alavancar a produção e a inflação existente foi, aparentemente, ignorada gerando, segundo analistas, uma leve recessão com redução do crescimento do PIB que não deve ultrapassar 1% em 2014.
As conclusões são de que a possibilidade de a economia ser reaquecida pelo consumo das famílias está esgotado, pois estas, consequentemente, não têm mais margem em seus orçamentos para novos créditos. Além do endividamento, existe a inflação que se mantêm próxima ao limite superior da meta, que diminui o poder aquisitivo das famílias.
Em função de tal diminuição do consumo os investimentos, que são capazes de gerar crescimento da economia de forma mais duradoura, encontram dificuldade, senão impossibilidade, de ocorrerem.
Insistindo na política do aumento do consumo, o governo procurou estimular o financiamento de veículos, através da liberação dos recursos compulsórios dos bancos e da desburocratização no financiamento inclusive de imóveis.
Os efeitos foram modestos. Parte deste resultado é função do grau de endividamento no qual as famílias se encontram e outra é função das altas taxas de juros e inflação.
Visto isto, percebemos um dilema: o Banco Central, com os juros restringe o consumo e o Ministério da Fazenda o estimula.

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Se de um lado existem amarras estruturais que travam o crescimento econômico do Brasil, de outro existe uma realidade conjuntural que também pesa muito. A inflação, que corre o risco de bater o teto da meta neste ano, exclui a possibilidade de

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