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Subsídios prejudicam Energia Limpa

Subsidiar fontes de energia emissoras de carbono vai na contra mão de tudo que se prega hoje em dia. Ao gastar bilhões nesses subsídios os governos tornam o preço final do petróleo artificialmente mais barato do que ele realmente é, estimulando seu consumo. Fontes de energia Limpas e Renováveis são mais caras do que as fontes tradicionais, motivo pela qual ainda não dominam a matriz energética. Porém com a utilização de subsídios bilionários essa diferença de preços fica ainda mais absurda, configurando um concorrência desleal. A prática dos subsídios tem poucos beneficiados e são as empresas exploradoras do petróleo. A IEA (Internetional Energy Agency) afirmou que em 2010 somente 8% de todo o dinheiro investido em subsídios foi para o bolso dos 20% mais pobres. Segundo relatório da NRDC (Natural Resources Dfense Council) o fim dos subsídios ao petróleo pode, isoladamente, reduzir as emissões de carbono em 6% e reduzir a demanda de energia em 5% até 2020.

Em uma discussão sobre o assunto, um dos mais importantes economistas do mundo, o inglês Lord Nicholas Stern, defende a ideia afirmando que as economias ricas desperdiçam dinheiro e colocam em desvantagem a energia renovável do nosso planeta, utilizando políticas fiscais, empréstimos e outros subsídios à indústria do combustível fóssil. Ele ainda acrescenta que investir menos nesses subsídios não comprometeria a economia de nenhum país, pois com apenas 10 bilhões de dólares a menos nesse investimento, dezenas de projetos sustentáveis poderiam ser desenvolvidos.

Questionados sobre o possível redirecionamento dessas taxas, governantes de países desenvolvidos estudaram a proposta de Lord Stern e se comprometeram a ajudar mais os países em desenvolvimento nesse controle ao aquecimento global. Foi então criado o “Fundo Verde do Clima” que visa acumular as participações vindas desses países desenvolvidos até 2020, onde o cálculo possivelmente estará em 100 bilhões