Dieta de grão inteiro para bovinos
Já são mais que conhecidas e sedimentadas às vantagens trazidas pelo confinamento de bovinos de corte no Brasil, porém no atual cenário de alta que se encontra o mercado dos insumos, alguns pecuaristas ficam apreensivos no momento de colocar a boiada no cocho. Em função disso, novas tecnologias são constantemente desenvolvidas e lançadas no intuito de otimizar a produção de bovinos de corte em confinamento.
O grande problema relatado pela imensa maioria dos confinadores está no momento de produzir o volumoso para os animais que serão confinados. A confecção de silagens ou o corte da cana-de-açúcar, por exemplo, exige equipamentos e maquinários cada vez mais caros e específicos, além de extensas áreas para produzi-los.
O planejamento antecipado necessário e os problemas comumente ocorridos com maquinários e mão-de-obra tanto no plantio como no corte da lavoura que servirá como volumoso no confinamento tem desestimulado alguns confinadores. Lembrando ainda que o custo de movimentação de volumosos chega a ser 4 vezes superior ao custo de movimentação de concentrados.
Foi-se o tempo em que o milho grão, sem processamento, fosse alimento apenas para o frango caipira criado nas fazendas. Um novo tipo de dieta classificada como 100% grão, contendo 85% de grão de milho inteiro mais 15% de um pellet protéico complementar está sendo usado por alguns confinamentos como fonte exclusiva de alimentos para bovinos de corte.
A idéia desta dieta é melhorar a conversão alimentar e diminuir o custo operacional (gastos com mão-de-obra e maquinas no dia-a-dia do confinamento) que em muitos casos pode chegar a custar R$ 0,60/cabeça/dia, podendo inviabilizar o confinamento em algumas fazendas.
A adequação de dietas contendo milho grão inteiro, prima pelo ajuste da fração mínima de fibra, cuja função, neste caso, é exercer um efeito mais físico ou mecânico do que nutritivo. O principal objetivo da fibra nessas dietas é promover