DAVID AUSUBEL E A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

David Paul Ausubel era filho de uma família pobre de Judeus, de imigrantes da Europa Central, cresceu insatisfeito com a educação que recebeu, como mostra em um relato de um momento de sua vida “Escandalizou-se com um palavrão que eu, patife dezesseis anos, empreguei certo dia.Com sabão de lixívia lavou-me a boca.Submeti-me.Fiquei de pé num canto o dia inteiro, para servir de escarmento a uma classe de cinquenta meninos assustados(...)”.
Revoltado contra os castigos e humilhações pelos quais passara na escola, afirma que a educação é violenta e reacionária.E por isso decide se Formara em Medicina e Psicologia. Após sua formação acadêmica, em território canadense resolve dedicar-se à educação no intuito de buscar as melhorias necessárias ao verdadeiro aprendizado. Totalmente contra a aprendizagem puramente mecânica, torna-se um representante do cognitivismo, e propõe uma aprendizagem que tenha uma base cognitivista, de modo a intensificar a aprendizagem como um processo de armazenamento de informações que, ao agrupar-se no âmbito mental do indivíduo, seja manipulada e utilizada adequadamente no futuro, através da organização integrada dos conteúdos aprendidos significativamente.
Segundo Ausubel, a aprendizagem significativa no processo de ensino necessita fazer sentido para o aluno e, nesse processo, a informação deverá interagir e fixar-se nos conceitos relevantes já existentes na estrutura do aluno. O autor entende que a aprendizagem significativa se verifica quando o banco de informações no plano mental do aluno se revela, através da aprendizagem por descoberta e por recepção. O processo utilizado para as crianças menores é a formação do conceito, envolvendo generalizações de interesses específicos para que, na idade escolar já tenham desenvolvido um conjunto de conceitos, de modo a favorecer o desenvolvimento da aprendizagem significativa. Esses conceitos devem ser adquiridos através de assimilação, diferenciação progressiva e reconciliação