crise financeira

1737 palavras 7 páginas
Santiago / Economia – Verão de 2007, desde que estourou a crise das subprime, detonante da conjuntura econômica mundial em que nos encontramos,atualmente, todos os meios de comunicação têm investido esforços em analisar suas causas. Os abalos do sistema financeiro americano que se transladaram ao europeu, afetando o mundo inteiro, estão fazendo aflorar problemas que permaneciam ocultos. No entanto, no meio desta grande quantidade de análises e informações, algo brilha por sua ausência: a visão de que parte do que ocorre, nem tudo, pode ser atribuído à uma crise moral. Este artigo não pretende apresentar este episódio econômico como uma mera crise moral, mas tenta ressaltar a dimensão ética porque, já que se considera que é um componente do problema, este também terá que ser considerado como parte da solução. A ECONOMIA EMANCIPADA DA MORAL? Desde que Adam Smith escreveu, em 1776, seu livro A riqueza das nações, que institui a ciência econômica como ciência autônoma, esta afirmou sua independência frente à filosofia moral, no seio da qual se desenvolvera. E de fato há quem viu nessa obra a declaração de independência da economia diante dos poderes da moral tantas vezes controlada pelo clero (1). No entanto, não podemos esquecer que Smith foi professor de filosofia moral na Universidade de Glasgow desde 1752 a 1763 e que, ainda que independentes uma da outra, a economia e a moral não deixam de ser saberes que se ocupam dos comportamentos humanos, embora com diferentes fins e metodologias. Em 2004, o conhecido economista John Kenneth Galbraith, recentemente falecido, publicava um pequeno livro chamado The Economics of Innocent Fraud (2), no qual denunciava a aceitação generalizada de práticas econômicas fraudulentas que enganavam consumidores, acionistas e cidadãos. Estes procedimentos são os que deram lugar a um dos fatos mais comentados no decorrer das últimas semanas: a falta de confiança. Esta afeta banqueiros e empresários, políticos e cidadãos. SUBPRIME : RISCO,

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