crise de epilepsia

Crise de Epilepsia
O professor deve manter absoluta calma, para transmiti-la às outras crianças e para que possa atender a criança afetada. Enquanto ajuda a criança em crise, peça que outra criança chame um responsável da escola para que a criança seja levada a um atendimento médico.
Durante uma crise convulsiva, a criança deve ser protegida de traumas. As contrações musculares não devem ser contidas e a cabeça deve ser colocada sobre algo macio e mantida em posição lateral para evitar aspirações no caso de vômitos.
O professor não deve puxar a língua da criança, ou introduzir qualquer objeto na boca da criança. Como pensa o leigo é impossível engolir a própria língua. O que acontece em alguns casos é que o relaxamento completo do indivíduo, em desmaios ou outros tipos de crises sem convulsões, relaxa também a língua, podendo atrapalhar a respiração. Não é esse o caso da crise convulsiva. A respiração pode alterar-se durante a crise, essa é mais uma razão pra não introduzir nada na boca do indivíduo, mas normaliza-se nos primeiros minutos após a crise.
Todo episódio, se convulsivo, deve durar em média três minutos e é imprescindível solicitar ajuda, e encaminhar a criança a um atendimento especializado, pois pode haver crises recorrentes que caracterizam o mal epiléptico.
Após o incidente é necessário que o professor converse com os outros alunos sobre o ocorrido deixando claro que não há o que temer diante de uma situação desse tipo. O colega não é diferente nem deve ser mantido distante de ninguém, ele apenas possui uma condição que poderá necessitar em algum momento de ajuda do professor ou de qualquer outro colega. Não há nada de contagioso no comportamento apresentado. É muito importante deixar claro que uma pessoa portadora de epilepsia, na maioria dos casos, é perfeitamente normal, inteligente, sociável e produtiva.