crise alimentar

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A crise mundial de alimentos, conseqüência da alta internacional dos preços, já é uma realidade reconhecida por todos os governos e organismos internacionais.
De acordo com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, a falta de alimentos ameaça como um "tsunami silencioso", e pode afundar na fome 100 milhões de pessoas.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO) os principais fatores que influenciam a alta dos preços dos alimentos são o aumento da demanda, a alta do petróleo, a especulação e condições climáticas desfavoráveis. Há controvérsias sobre a dimensão da responsabilidade dos biocombustíveis, cujas matérias-primas (cana, milho e outras) disputam espaço com culturas destinadas à produção de comida
Mais demanda, menos oferta
A população mundial está comendo mais. Especialmente nas economias que têm registrado maior expansão, como a da China, que tem 1,3 bilhão de habitantes. Com mais gente comprando, vale a lei da oferta e da procura: os produtos se valorizam no mercado e ficam mais caros.

É possível mudar, mas tem que ser rapidamente
Basear os investimentos em uma agricultura sustentável com o incentivo aos pequenos produtores, consumir mais produtos locais, melhorar a infraestrutura do transporte e armazenamento para reduzir o desperdício e garantir o acesso da população aos alimentos são ações que deveriam estar presentes em qualquer plano estratégico de um país. Ainda mais se esse país for pobre ou em desenvolvimento. Colocar todos os esforços e todos os setores na busca desse equilíbrio é até mesmo uma questão de governabilidade.
O fato é que se deixarmos as coisas como estão podem se esperar o registro de novas revoltas ao redor do mundo semelhantes as que têm ocorrido cada vez com maior frequência em diferentes regiões do planeta.
Se muitas dessas manifestações tinham, umas mais outras menos, também como motivação a escassez ou a alta no preço dos alimentos, o agravamento da

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