trabalho de economia

1289 palavras 6 páginas
Resultados
A capacidade de aquisição dos alimentos é definida diretamente pela renda, com exceção dos casos em que há produção autossuficiente para consumo, o que justifica os programas estruturais de geração de oportunidades econômicas, quanto os programas assistenciais para sua complementação.
Entretanto o próprio resultado desses programas está relacionado ao poder aquisitivo da população, que depende dos preços dos produtos disponíveis para a compra, e torna este fator extremamente relevante para a análise do acesso econômico a alimentação. A questão da disponibilidade de alimentos deve ter em conta, portanto, seus preços relativos, o poder aquisitivo dos salários ou outras formas de renda da população Segundo Couto (2010), os preços agrícolas são elemento instrumental da maior relevância para se efetivar uma política de Segurança Alimentar. A definição de Insegurança Alimentar engloba a questão da renda e o preço dos alimentos (GOMES, 2010). A especulação com alimentos, exemplificada pela instabilidade dos preços dos bens de primeira necessidade, apresenta-se como um grande problema para os pobres (BELIK, 2010). Segundo Belik (2010), a oscilação dos preços agrícolas, vem se mostrando letal para aqueles que destinam parte importante da sua renda para a compra de alimentos e também para aqueles que dependem dos mercados de alimentos para a sua sobrevivência. Os benefícios de preços elevados vão principalmente para os agricultores com um grande excedente comercializado. As pessoas mais pobres costumam comprar mais alimentos do que vendem, de forma que os preços elevados dos alimentos tendem a piorar a pobreza, a Insegurança Alimentar e a desnutrição (FAO, 2011). Nesse caso, nas áreas rurais nas quais a maioria dos pobres são consumidores de sobretudo grãos, o aumento dos preços dos alimentos básicos os tornam mais suscetíveis ao aumento da pobreza; o mesmo ocorrendo nas áreas urbanas, nas quais a população é basicamente consumidora (BANCO MUNDIAL, 2008) .

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