corretor de imoveis

Tema de crescente relevância nos dias atuais, a inteligência emocional pode ser definida como algumas habilidades que ajudam em manipular as emoções, as transformando em processo de crescimento interno. Em função da crescente competitividade e da busca por resultados, as organizações vem cada vez mais valorizando o componente emocional em seu discurso, sendo a inteligência emocional um construto muitas vezes citado. O presente trabalho se propôs em analisar como se caracteriza a produção científica brasileira em relação à inteligência emocional no contexto organizacional através de um levantamento bibliométrico em bases de dados eletrônicas (SciELO, PEPSIC, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Biblioteca CAPES, Biblioteca Digital Brasileira de Teses, e Domínio Público). Como conseqüência dessa investigação foram obtidos 148 documentos entre artigos, teses, monografias e dissertações. Esses trabalhos foram categorizados segundo seu formato (artigo ou trabalho de conclusão), método (qualitativo, quantitativo ou teórico-conceitual), fonte, eixo temático da produção, e nível (apenas aplicável no caso dos trabalhos de conclusão, especificando se era um trabalho de especialização, mestrado ou doutorado). Os resultados apontam para a pouca produção de artigos, em comparação aos trabalhos de conclusão (monografias, teses e dissertações), sendo 73,73% dos documentos pertencentes a esse último grupo. Nesse caso, inclusive, temos amplo predomínio dos trabalhos de mestrado (89,75%). Apontam também para a ênfase em trabalhos quantitativos, o que só aponta sinais sutis de mudança nos últimos anos. Quanto aos eixos temáticos, a maior parte deles está vinculada à elaboração e validação de ferramentas de medida. Da mesma forma, verificamos um maior quantitativo de estudos da psicologia, mas com pouca ênfase no uso estratégico da inteligência emocional e os efeitos da mesma em rotinas de trabalho. Os resultados indicam a importância de se ter linhas de pesquisa