Contribuições teóricas de emília ferreiro e ana teberosky 1

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Em relação aos crachás, a confecção foi feita durante praticamente uma semana, no tempo da aula, nunca foram usados a não ser no dia descrito acima, quando aqueles que já haviam recebido sua cartela usaram-na para cópia do nome. Então, me perguntei: e para quê Alice o confeccionou? A minha impressão é que fez os crachás porque todo mundo na escola fazia. Apesar do construtivismo nos indicar a importância de seu uso. Mas, nesse caso, e acredito, da maioria das professoras (a não ser daquelas que têm uma outra visão da criança e do seu papel diante dela e que não se restringe ao discurso sobre isso), continua sendo uma atividade tradicionalíssima. Não basta que se trabalhe com atividades lúdicas ou artísticas para que se referenciem as práticas inventivas. Não basta que se trabalhe com jogos, música, desenho e pintura para que se desenvolva uma atividade criativa e que estimulem a criatividade, não se pode reconhecer apenas na realização destas atividades o estímulo ao criativo. O significado e a compreensão, o porquê de se está desenvolvendo tal e qual atividade, a forma como se realiza, são fatores que, em conjunto, fazem as atividades lúdicas satisfatórias no sentido de permitirem a vivência de práticas que contribuam para um processo de ensino-aprendizagem criativo. A esse respeito se posiciona Ferreiro (1990), alertando para o fato de que “... não é tanto na atividade em si o lugar em que poderíamos identificar ‘o novo’, mas sim no modo de conduzir essas atividades, o que leva a pensar que qualquer atividade é recuperável (inclusive as mais tradicionais)” (p.58) Assim, podemos muito bem trabalhar com atividades lúdicas e a base dessas atividades ser a repetição. representação gráfica da música e dos sons. Vale ressaltar que a repetição aqui criticada não tem nenhuma relação com um dos aspectos de que nos fala
Vygotsky e Soares, quando ressaltam a necessidade de imitação que o aluno alfabetizando possui para que fixe a aprendizagem da

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