Consumo

O consumo infantil é algo que tem se tornado preocupante para a sociedade, pais, psicólogos e educadores; crianças ditam o que entra em casa e, ao que podemos perceber, os pais perderam o controle dos seus filhos, dando-lhes o que lhes o que é solicitado, ou ordenado. Mas não podemos deixar de lado o fato de que o grande erro está nas empresas de marketing, que não tem medido esforços para influenciar crianças e adolescentes (pois não possuem limites para impor e expor os produtos que representam), além dos pais, que num “intuito” de proporcionar “lazer” aos seus filhos, esquecendo-os em frente ao aparelho que acaba mudando a vida dos pequenos, além de mudar a estrutura de uma família.

Segundo pesquisas da Associação Dietética Norte-Americana Borzekowiski Robison, bastam 30 segundos para que a mente de uma criança seja influenciada por uma marca; de acordo com esta pesquisa o que devemos esperar de uma criança que passa, em média, 5 horas por dia em frente a um televisor (segundo o IBOPE 2007), e acaba sendo influenciada, no mínimo, 50 minutos por propagandas abusivas sobre aparelhos, roupas e alimentos? E as empresas não têm brincado com isto, elas investem mais de 250 milhões de reais destinados a propaganda de produtos infantis. É claro que todos tem uma parcela de erro nessa história, primeiramente os pais, que deixam seus filhos guiados por um aparelho televisivo, e acabam por se deixar levar por eles, onde sete em cada 10 pais confessam que deixam seus filhos os influenciarem nas compras (segundo Instituto Alana e Datafolha/2010); em segundo, como já citamos, as empresas de publicidade/marketing, e em terceiro podemos direcionar parcela da culpa ao governo, que tem uma lei falha, e não tem “se mexido” para complementá-la ou reformá-la; há 11 anos a Tramitação do Projeto de Lei 5921, que se refere ao projeto para regulação da publicidade infantil, está tramitada na Câmara Federal, aguardando (não sabemos o que) para ser estudada pelo relator da comissão.