Conimbriga

Conimbriga é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal. É a estação arqueológica mais em estudada no país, sendo classificada como Monumento Nacional. A evidência arqueológica revela-nos que Conimbriga foi habitada, pelo menos, entre o séc. IX a.C. e Sécs. VII-VIII, da nossa era. Para além dos pequenos vestígios encontrados e expostos no museu, os espaços de Conimbriga são os principais vestígios que temos para relatar o nosso passado romano.

Devido ao pragmatismo dos Romanos, a qualidade de vida era bastante grande para um povo daquela altura. Como procuravam sempre melhorar as condições de vida dos Homens, tinham imensos espaços, como termas, fóruns, domus, aquedutos, entre outros. No âmbito das manifestações religiosas, o culto era prestado ao Imperador e à cidade-mãe – Roma. As manifestações artísticas podiam-se fazer, por exemplo, nos anfiteatros, onde se faziam espetáculos com feras e gladiadores. É claro que os espaços em Conimbriga se encontram minimamente danificados, mas a conservação que o museu dá ao local é bastante bom. Já passaram muitos séculos desde a fundação de Conimbriga, e termos a oportunidade de ver, no século XXI, como as coisas eram na altura dos Romanos, é um privilégio. Para preservar este património cultural é necessário um bom tratamento dos vestígios. Se assim for, e se os vestígios se mantiverem no melhor estado possível e durarem muitos e muitos anos, existe a oportunidade de partilhar tudo isto com as gerações presentes e futuras. A descoberta de Conimbriga é de grande importância a todos os níveis, porque nos permite conhecer melhor a história, não só da região, mas do nosso país também. É mais uma grande prova para afirmarmos que, apesar do tempo passar, somos ainda Romanos.