Concepções da natureza da ciência: o que é considerado satisfatório?
Gislayllson Dias dos Santos
Universidade Federal do Piauí, gislayllson_dias@hotmail.com
Boniek Venceslau da Cruz Silva
Universidade Federal do Piauí, boniekvenc@yahoo.com.br
1.
INTRODUÇÃO
A concepção da Natureza da Ciência (NdC) apresentada por alunos de todos os níveis de ensino é uma das linhas de pesquisas e discussões mais produtivas, na área de Ensino de Ciências. Muitos são os autores (veja, por exemplo: VÁZQUEZ ALONSO et al., 1999; MASSANERO MAS et al., 2000; EL-HANI et al., 2004; FERREIRA et al., 2010; SILVA, 2010; SANTOS e SILVA, 2011) que mapeiam e discutem a respeito de tais concepções. Em sua maioria os resultados são parecidos, pois apresentam que os futuros professores de física, ou os professores de física em exercício, possuem uma concepção de ciência distorcida, amparada em uma visão empírico-indutivista e ateórica da ciência, na ideia de que para ser um cientista é preciso ser um gênio e na crença da existência de um único método científico, para citarmos apenas algumas. 2. METODOLOGIA Nesse trabalho fazemos uma apresentação das concepções da Natureza da Ciência que são consideradas distorcidas e algumas que são consideradas satisfatórias. Alertando para uma formação de futuros professores de física que visa à superação das primeiras e busca da aproximação das segundas. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Um dos maiores desafios da educação científica é formar cidadãos com uma boa base de conhecimentos científicos. Para que com isso possa participar de forma atuante da construção do mundo que os rodeiam. Parece que há um consenso de que é necessário investir na formação de professores mais preparados, com conhecimentos de Ciência, não menos importantes, e conhecimentos sobre a NdC. Dessa forma, espera-se que esses professores possam está aptos a formarem cidadãos mais preparados para os desafios do mundo contemporâneo. Nesse intuito é necessário que os cursos superiores de