compreender e transformar o ensino

Professores no Brasil: impasses e desafios. GATTI, Bernardete; BARRETTO, Elba Siqueira de Sá. Brasília: Unesco, 2009.

Prover um balanço da situação relativa à formação, carreira e salário dos professores da educação básica no Brasil e situá-lo em um quadro mais amplo de referências que possibilite sinalizar perspectivas de superação dos muitos desafios encontrados. Portanto é um estudo de abrangência dos vários aspectos relacionados as licenciaturas e os licenciandos;

Quanto aos docentes: É o terceiro grupo de profissionais em numero de profissionais, 88% estão vinculados ao setor publico, e destes 78% tem se dedicado à educação básica. Destes profissionais 77% são mulheres, sendo que este índice é de 98% na educação infantil e 67% no ensino médio. Destes, cerca de 61% se declaram como sendo brancos. A jornada média de trabalho é de 30 horas semanais, sendo que declaram ter apenas um trabalho 89% dos que atuam na educação infantil, e 75% no ensino médio;
Quanto aos licenciandos: As mulheres representam 93% dos estudantes do curso de Pedagogia, enquanto nas demais licenciaturas são cerca de 76%. Quanto idade, apenas 46% dos matriculados estão na idade adequada para o curso superior (18 – 24 anos), enquanto que os demais 54% dos licenciandos estão acima desta idade. Predominam os estudantes com renda de menor poder aquisitivo, pois 39% tem renda familiar de 1 a 3 SM, enquanto que ao se ampliar para 3 a 10 SM, estão incluídos 51% dos alunos. Enquanto 26% dos licenciandos declaram não trabalhar, outros 43% declara trabalhar em regime de 40 horas. Os licenciados de outras áreas de não a Pedagogia tem acervo cultural maior por parte das mães, fato que implica na não leitura permanente, na não freqüência a bibliotecas (54%), predominantemente utilizando a internet para trabalho escolar. 53% afirmam terem escolhido o curso para serem professores, mas 21% afirmam que é uma opção de saída em exceção.
Quanto a formação dos docentes: os cursos presenciais