Comportamento dos adolescentes com relação às grifes

O adorno vem tendo há muito tempo um lugar na casa do poder. Desde o fim dos anos 60 e princípios dos 70 exemplos da relação entre moda, indumentária e poder incluem a juventude. “Esses jovens adaptavam sua moda e indumentária para tentar refletir os novos papéis entre os diferente grupos sociais” . Portanto as tentativas de mudanças nas relações de poder entre os indivíduos foram expressas ou refletidas em termos de moda e vestuário a partir dessa época.
A década de 60 foi uma época de muitas transformações para os adolescentes; pelo fato de ter ocorrido mudanças sócio-econômicas que abalaram radicalmente o comportamento e atitude dos cidadãos de uma forma geral, e em particular dos adolescentes, eles passaram a expandir seu espaço na sociedade através de vários movimentos, surgindo assim um poder jovem. Desta forma os anunciantes passaram a ficar mais atentos a esse novo segmento de mercado que estava surgindo de uma forma tão forte e marcante. Foi neste período que o pesquisador e publicitário David Ogilvy, descobriu, através de pesquisas de mercado, que as marcas eram percebidas como traços de personalidades e os consumidores davam identidades a elas; segundo ele “as marcas eram relacionadas à modernidade, charme, inteligência, simpatia, elegância, tradição a tendências visionárias, da mesma forma que fazemos para qualificar um pessoa” . Uma empresa que mexeu bastante com o sentimento de liberdade nos consumidores foi a Levi’s, que através de seu espírito de liberdade, conquistou 45% do mercado norte-americano na década de 60, desta forma o jeans tornou-se um uniforme da juventude e é até hoje.
Na década de 70 as marcas deixaram de ser apenas etiquetas aplicadas no interior das roupas e passaram a ser elemento de destaque na composição externa dos trajes.
Já os adolescentes dos anos 80 passaram a dividir em várias tribos urbanas, nesta época triunfou o capitalismo e com ele a febre do consumismo; porém, não eram todos que tinham condições de adquirir uma