Competencia Comportamento Organizacional

Para o ingresso e principalmente para a progressão na carreira profissional é imprescindível que tenhamos dois tipos de competências:
Competências técnicas, inerentes a cada profissão ou função.
Competências pessoais, desejáveis não só no âmbito profissional como também no pessoal.

Competências técnicas são adquiridas nas faculdades ou escolas e são comprovadas através de diplomas e certificados.
Competências comportamentais que são cada vez mais exigidas pelas organizações e procuradas pelos profissionais estas, podem ser apenas percebidas ou observadas.

As competências pessoais, por sua subjetividade, tornaram-se componentes muito controversos no ambiente corporativo.
A ausência de competências como habilidades interpessoais, é “compensada” pelos resultados financeiros ou comerciais que o indivíduo produz.

O bom profissional não tem relação apenas com a formação em escolas conceituadas ou temporadas passadas no exterior.

O bom profissional é aquele que, além da boa formação acadêmica, possui características que o tornam indispensável às empresas e equipes. Ou seja, se dependêssemos apenas da técnica não haveria nenhum problema em substituir um profissional com uma determinada formação por outro de formação idêntica, no entanto não é isso que acontece normalmente.

Mudanças no quadro de funcionários, ainda que sejam por bons motivos, como promoções, aposentadoria ou transferências, podem expor as diferenças entre o profissional que saiu e o novo ocupante do cargo, conhecidas como as famosas “diferenças de estilo”. O que se convencionou chamar de “estilo de gestão” pode ser ocasionado por algumas competências pessoais (a presença ou a ausência delas).

Portanto não é conveniente aceitarmos qualquer estilo de gestão sem entendermos quais as competências que estão por trás de determinado comportamento, quais são as competências esperadas para aquele cargo e quais são os valores da empresa, pois é com base neles que as competências desejadas serão definidas.