Coação Adulta e Moral
Analisando o modo que a criança se comporta em determinadas situações, podemos definir realismo moral como a absorção e a percepção de seus valores e deveres.
Para (Piaget 1994 pag. 93) o realismo moral comporta em três características:
Em primeiro lugar, para o realismo moral o dever é essencialmente heteronomio (quando a criança depende de um ou mais indivíduos para realizar as suas ações. È bom todo ato que testemunhe uma obediência a regra ou mesmo uma obediência aos adultos, qualquer que sejam as instruções que prescrevam; é mau todo ato não conforme ás regras . Portanto regra não é absolutamente uma realidade moral elaborada pela consciência, nem mesmo julgada ou interpretada pela consciência e dada tal e qual se define rigorosamente pela obediência.Em segundo lugar o realismo moral pode ser interpretado ao pé da letra, e não no espírito da regra em si . Podemos observar uma moral da heteronomia (quando a criança depende de um ou mais indivíduos) para a sua evolução moral.Em terceiro lugar o realismo moral, acarreta uma concepção objetiva da responsabilidade onde podemos observar o juízo moral da criança( ato mental que estabelece se uma determinada conduta ou situação tem conteúdo ético ou se, pelo contrário carece destes princípios). Pois a criança o tempo todo imita o adulto em qualquer situação, absorvendo tal conhecimento para o certo ou mesmo para o errado, toda criança interpreta de uma maneira diferente, nisso cabe aos pais dar este direcionamento do certo e do errado.
Na coação moral, a criança recebe regras atribuídas de fora, principalmente em nossa relação, aquelas impostas pelos adultos.
Segundo Piaget( 1994 pag. 92) ... “O estudo da mentira foi desenvolvido através de pesquisas com crianças. Equivalem, portanto a descrição que fizemos da prática de regras, no domínio do jogo, e é natural que nos limitemos, desde então, ao estudar o juízo moral da criança referentes as suas condutas, juízo referentes á