Caso Red

Caso Red Bull

A Red Bull já vendeu bilhões de latas em mais de 140 países. Uma empresa austríaca que conta com cerca de 5 mil empregados e fatura €21 bilhões. Um fato inquestionável: a Red Bull é um caso estrondoso de sucesso em vendas. Mas há fatos questionáveis: Trata-se uma bebida saudável? Será positiva a associação da sua imagem com o alcool e um estilo de vida determinado? Será que ela está no caminho certoj a médio e longo prazo?
História
A bebida original é de origem tailandesa, baseada na substância Lipovitan, vendida sob a marca Krating Daeng. Seu público-alvo era composto basicamente de motoristas de caminhão, trabalhadores da construção civil e fazendeiros que procuravam uma bebida energética que permitisse vencer o sono e trabalhar mais. A marca, desenvolvida pelo empresário Chaleo Yoovidhya, patrocinava luta de boxe tailandês cujo logotipo apresenta dois touros brigando.
Dietrich Mateschitz, um empreendedor austríaco, descobriu Krating Daeng em 1982 ao visitar a Tailândia e verificou que o produto resolveu o seu problema de jet lag. Entre 1984 e 1987 ele trabalhou com a Farmacêutica TC para adaptar o produto para o público europeu. Mateschitz e Chaleo fundaram nessa época a Red Bull GmbH, onde cada um investiu $500 mil, ficando com 49% das cotas da nova empresa. Deixaram 2% para o filho de Chaleo, mas ficou acertado que o comando da empresa seria do austríaco.
A nova fórmula ficou gaseificada e não tão doce quanto a original. Uma lata contém os seguintes ingredientes: água, sucrose, glucose, citrato de sódio, dióxido de carbono, taurina, glucoronolactona, cafeína, inositol, niacina, ácido pantotênico, vitaminas B6, B12, caramelo e riboflavina. A Taurina é um aminoácido que se encontra naturalmente no ser humano e em alimentos como o peixe. É um antioxidante e usado pelo organismo em situações de stress. No caso do Red Bull a taurina é produzida sinteticamente. A glucoronolactona é um carboidrato, presente no ser humano e no vinho, mas que nunca