CASO ENRON

CASO ENRON

Fundada em 1985, a empresa Enron tinha na produção de energia e exploração gás natural suas principais atividades se tornando uma potência empresarial, chegando a valer 68 bilhões de dólares no ano 2000 o que a fez ser a sétima maior empresa dos Estados Unidos em faturamento e a sexta maior empresa de energia do mundo em capitalização de mercado.
A confiança e a ganância de seus executivos eram tanta que eles sempre que possível prometiam a seus acionistas que o valor das ações subiria de valor a curto e médio prazo, que o resultado dos próximos balanços seria sempre melhores e ainda prometiam que a Enron chegaria a se tornar a maior empresa do mundo e todas essas promessas também foram feitas em programas de TV, porém nada disso virou realidade.
Dessa forma, é possível perceber a importância da autenticidade e veracidade das informações que são destacadas nos demonstrativos financeiros de qualquer organização. Segundo Hoog (2007, p. 30) “a contabilidade tem por funções ser a mais precisa das ferramentas para as gestões econômicas, financeiras, administrativas, sociais e ambientais”, com o intuito de atender as necessidades de seus usuários. O mesmo autor afirma ainda que “a função da contabilidade é gerar informações fidedignas, claras e precisas aos seus usuários”.
Em dezembro de 2011, após o ataque terrorista ao EUA em 11 de setembro, o mundo se chocou com outro grande evento, uma grande tragédia econômica. Foi descoberto que a Eron, uma das empresas mais conceituadas do país, utilizava de manipulações contábeis para conseguir um grande número de investidores, além de outras empresas que tinham relação com a Eron e que também utilizavam dessa “técnica”. O castelo de cartas da Enron começou a cair quando foi questionada de o porquê não explicava direito como ganhava tanto dinheiro, visto que seu balanço sempre apresentava ganhos crescentes mesmo sendo dona de ativos na área de energia que só davam prejuízos. Com a intenção de disfarçar tais