Caso elize

377 palavras 2 páginas
AMOR, MALDADE OU DOENÇA?

No dia 19 de maio de 2012, Elize Araújo Matsunaga, assassinou seu marido Marcos Matsunaga com um tiro na cabeça. Na minha seguinte com uma faca esquartejou o corpo de modo que pudesse escondê-lo em três malas. Em seguida se desfez das malas e da faca.
Elize alegou que cometeu tal ato por ciúmes, pois havia descoberto a traição do marido o qual ameaçou manda-la de volta de onde veio e ficar com a guarda da filha, pois o juiz não daria a guarda da criança para uma prostituta.
Na análise contextual do fato, o autor recorre à teoria de ordem psicológica para justificar que a vítima do crime, um homem bem sucedido e de família notável, teria se casado com uma prostituta, movido por uma patologia, cuja lhe alimentara a fantasia para casar-se com alguém de tal natureza.
Por outro lado, conduz o interlocutor a acreditar que a autora do crime agiu movida por sentimento de humilhação, ao ser rejeitada por aquele que um dia lhe havia retirado de um mundo indigno e tornou-se seu redentor, já que lhe proporcionara uma vida social totalmente diferente.
Porém, o brilhante raciocínio não tem fundamento para sustentar-se, pois não se pode assegurar que todo homem que se casa com uma prostituta, assim o faz, porque está movido por uma doença psicológica ou por uma fantasia qualquer.
Vejamos que há casos, como por exemplo, o da Raquel Pacheco, mais conhecida como Bruna Surfistinha, que já foi atriz pornô e prostituta, casou-se com um homem de boa família e bem sucedido, mas que não teve o mesmo desfecho, haja vista que hoje em dia casada e aparentemente feliz ao lado de seu marido.
Existem casamentos os quais as mulheres não são prostitutas, porém não são de classe social alta como seu marido e nesses casos pode haver humilhações por serem de classes sociais diferentes, ou vice-versa.
Por fim, o caso de Marcos e Elize não terminou de tal forma por ela ser prostituta, nem por ele ser de classe social alta inferior ou ter problemas mentais, e sim por

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