Bolha Imobiliária

1206 palavras 5 páginas
Conheça os 5 principais argumentos de quem nega bolha imobiliária no Brasil
Crédito seletivo, cota de financiamento menor e baixa especulação indicam mercado seguro

O risco de uma bolha imobiliária divide opiniões no Brasil, e ficou mais caloroso depois de o profeta da bolha nos Estados Unidos, Robert Shiller , demonstrar preocupação com a rápida elevação dos preços dos imóveis em território nacional.
Bancos, economistas, consultorias e institutos de pesquisa passaram a se manifestar, enumerando os motivos pelos quais o País não pode ser comparado ao cenário que levou à crise de 2008 nos EUA. Os argumentos, contudo, parecem não ter acalmado o temor popular de uma derrubada repentina dos preços. Podem mesmo, dado mais motivos para a desconfiança. Como diz o próprio Shiller, a negação por parte de fontes qualificadas também precedeu o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos.
Uma enquete com internautas do iG nesta quarta-feira (25) demonstrou que 71% dos 10 mil participantes acreditam que a bolha é real e terá consequências desastrosas. Outros 19% descartam a hipótese e atribuem o debate a um discurso alarmista.
Em meio à discussão, estudiosos e economistas expõem os principais argumentos de que o mercado imobiliário é seguro no Brasil. A principal razão é que o perfil do crédito nos mercados brasileiro e americano é totalmente distinto. A única semelhança, dizem, é o aumento acelerado dos preços dos imóveis.
1 – O crédito no Brasil é mais seletivo
Os bancos brasileiros são bem mais restritivos que os americanos, o que dificulta o acesso ao crédito por pessoas com alto risco de inadimplência. "Nos Estados Unidos houve concessão indiscriminada de crédito, com os famosos NINJAS ( no income, no job, no assets – sem renda, sem emprego estável e sem ativos de garantia)", lembra o professor Marcelo Milan, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
As altas taxas de juros no Brasil – em torno de 10% ao ano – também tornam os financiamentos mais

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