Avanços e limites das reformas do sistema penitenciário do brasil na contemporaneidade.

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Avanços e limites das reformas do sistema penitenciário do Brasil na contemporaneidade.

A história das prisões passou por grandes evoluções, dentre elas a extinção dos corpos supliciados. No início do século XVIII, as punições e disciplinas eram feitas na forma de tortura física, sendo os corpos esquartejados, os membros amputados, havendo também a utilização da guilhotina e da forca, aumentando o sofrimento e a angustia do condenado, pois naquela época era a forma correta de fazer com que o criminoso pagasse pelos crimes praticados. Sendo uma prática legal, o corpo era apresentado ao público em forma de espetáculo, um ato “normal” em vista da sociedade.
Greco (2011) afirma que o suplício era a demonstração de poder de um Estado soberano, e de intimidação do povo que, assistindo a execução do condenado, não se atreveria a repetir o crime por ele cometido. A pena recaia no corpo do condenado como forma de castigo, considerando o tipo de ferimento com a gravidade do crime, os costumes e o status do condenado. Esse espetáculo de horror fazia parte de uma cerimônia, envolvida em rituais onde o condenado levaria para sempre em seu corpo as marcas da execução, se sobrevivesse ao castigo. A sociedade daquela época vivenciou um sistema cruel e desumano.
No fim do século XVIII, por conta do pensamento iluminista, que revoltado contra a forma de punição vigente bárbara e infamantes, lutou para que esse modelo de pena fosse substituído pela pena de prisão.
No início do século XIX, a França ainda mantinha as práticas de punição em forma de suplicio
Dessa forma, ampliam-se as discussões em torno de alguns modelos dos Sistemas Penitenciários Clássicos tais como o Sistema Penitenciário da Filadélfia, Sistema Alburniano, Sistema Progressivo Inglês, Sistema Irlandês e o Sistema de Elmira.
Segundo Greco o Sistema Penitenciário da Filadélfia é compreendido como isolamento celular, o condenado ficava isolado, sendo impossibilitado de contactar com os demais presos, apenas os

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