Artigo Bullying TCC

I- O Papel da Família na Situação de Bullying

Em circunstâncias adversas o ser humano tende a reagir de modo intempestivo e, por vezes, imediato. Esse imediatismo, na mais pura concepção da palavra, ou seja, sem mediação ou orientação de alguém, pode levar tanto crianças quanto adolescentes e adultos a tomarem providências que, em vez de resolverem, podem ocasionar novos problemas. No caso da coação, violência de ordem verbal ou física, hoje caracterizada universalmente pela terminologia inglesa BULLYING, as configurações são as mesmas descritas anteriormente. Se a Família funciona realmente como suporte emocional para os seus membros, fica muito mais fácil acontecer o evitamento de traumas advindos da prática de Bullying pelos seus integrantes. Uma criança que confia plenamente em seus responsáveis, quer sejam pais ou não, e com eles mantém diálogo aberto e claro, possui ferramentas de defesa muito mais eficazes que uma outra que se sente pouco integrada ou valorizada pela Família. Nesse âmbito é que se respalda ainda mais a força da integração familiar. A visualização do Bullying é de fundamental importância para que apareça a consciência de necessidade de ação e reação aos perniciosos efeitos desse mal. A juventude vivencia e experimenta tantas dores que seríamos incapazes de listá-las de modo eficaz, pois talvez nos falte a empatia necessária a fim de nos colocarmos em lugar dos outros, imaginando seus sentimentos e angústias. É nesse contexto que MIDDELTON-MOZ & ZAWADSKI apontam-nos que: Nossa falta de consciência costuma fazer com que sejamos surdos e cegos em relação à dor vivenciada pela juventude e, como resultado disso, nossos jovens muitas vezes se