Afrodescendentes nA AméricA LAtinA e cAribe: novos cAminhos, novAs perspectivAs em um contexto gLobAL muLticuLturAL

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Foram promovidas reformas legislativas e institucionais para reconhecer e afirmar o caráter multiétnico e multicultural da nação, em vários países da América Latina e do Caribe nos últimos anos. Ficou conhecido como “giro multicultural” que começou a ser implantado no final dos anos 80. Passaram a tratar as populações de origem africana com alteridade, fazendo com que eles ganhassem maior visibilidade enquanto populações culturalmente diferenciadas.
Além da origem comum africana, as populações negras latino- americanas e caribenhas compartilham uma série de situações históricas e socioculturais. E processos de construção cultural e de adaptação que essas populações vivenciaram no continente.A cultura negra é uma mescla da cultura da África e da América, eles selecionam os elementos da cultura branca que mais parecem com a dos negros. Para Bastide, o afrodescendente conserva sua cultura africana por medo de perder suas origens. Para Herskovitz, o afrodescendente mantém sua cultura e não esta aberto a mudanças. Há também, as situações de racismo, segregação e exclusão impostas pelas sociedades coloniais, reproduzidas sob novas formas após a abolição definitiva da escravidão e o advento das repúblicas independentes.
Cada país desenvolve seus próprios mecanismos de integração e/ou exclusão de suas populações negras através de comportamentos sociais consolidados ou elaboração de políticas públicas. A partir do final dos anos 80 expressões reivindicativas de movimentos negros tornam-se mais visíveis e são incluídas em discussões políticas. Surge em vários países da região, o desenvolvimento de diferentes modos de reconhecimento institucional da diversidade cultural e étnica, assim como novas formas de combate à discriminação racial e ao racismo, nos quais são explicitamente incluídas suas populações negras.

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