Administração estratégica

INTRODUÇÃO

A floricultura, em amplo sentido, abrange o cultivo de flores e plantas ornamentais com variados fins, que incluem desde as culturas de flores para o corte á produção de mudas arbóreas.

Segundo o Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura, a área total de produção de flores e plantas ornamentais no Brasil chegou a 4.850 (ha) em 1999. Este Instituto acrescenta que esta produção ocorre, com expressão econômica, principalmente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que correspondem cerca de 70% da produção nacional.

De qualquer forma, o segmento da floricultura apresenta ainda uma série de problemas. Dentre eles, destaca: ✓ pequena capacidade de gestão do produtor; ✓ desorganização da cadeia de comercialização; ✓ desconhecimento do perfil do consumidor; ✓ insuficiência de instituições e recursos humanos dedicados ao ensino e a pesquisa em floricultura; ✓ entre outros.

Por outro lado, também, é claro que mesmo levando-se em consideração o potencial de crescimento deste segmento de mercado, a demanda de flores e plantas ornamentais no Brasil é ainda bastante irregular aparentemente concentrada nas datas festivas, o que certamente deve ser levado em consideração quando da análise e avaliação do comportamento dos agentes envolvidos nessa cadeia.

Estima-se que o gasto per capita com flores no Brasil gira em torno de US$ 6,00, enquanto em outros países como Japão, Estados Unidos, Nova Zelândia, chega a US$ 32,00.

Segundo o SEBRAE, as perspectivas apontam para uma exportação do setor em torno de 80 milhões de dólares em 2007, um aumento de 515% desde 2000.
PONTOS FORTES ✓ Variedade Com a temperatura e pluviosidade que possuímos na região costeira temos uma produção de baixo custo e alta qualidade. No momento, falta-nos volume e constância para atingir o mercado externo. As áreas de altitude, como Domingos Martins, Marechal Floriano e Santa Tereza, têm potencialidades para a produção de