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A contabilidade se manifestou antes mesmo da civilização e se desenvolveu e progrediu junto a humanidade, a evolução da sociedade apresentou características que pediam estudos e compreensão econômica o que requer profissionais mais qualificados. O autor apresentou de forma cronológica o ensino contábil no Brasil e sua importância, a partir da Família Real, em 1808, por ser um marco histórico relevante, destacadas por pesquisadores das áreas de Contabilidade, e se estendendo até a criação dos cursos superiores.
A iniciação para o ensino comercial e de Contabilidade no Brasil ocorreram no século XIX, com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808. Até então, a atividade comercial brasileira resumia-se à venda dos bens produzidos para o mercado internacional. O comércio era composto por de mercadorias importadas ou destinadas à exportação ou para o abastecimento dos grandes centros urbanos.
Aulas de Comércio foram criadas em 1809, por meio de Alvará de 15 de julho desse mesmo ano, iniciando o ensino comercial no Brasil. Para Schmidt (2000): Os estudos do comércio tiveram seus passos iniciais na obra de Visconde de Cairu. Apesar da criação da referida cadeira, e de sua atribuição a Cairu, ela não ocorreu de forma pioneira na 1ª década do século XIX, pois, de acordo com Martins et al. (2006): “os resultados não lograram êxito, sendo que Visconde de Cairu jamais lecionou uma aula sequer, já que não tinha conhecimentos sobre a matéria.”
O Regulamento das Aulas de Comércio no Rio de Janeiro, com o Decreto número 456 de 06.07.1846. O período letivo original era de dois anos, com exames finais abordando disciplinas como Direito Comercial, Prática das Principais Operações e Atos Comerciais, e a Arte da Arrumação de Livros. No capítulo dos objetos do ensino, o Regulamento definia para o segundo ano, a oferta das disciplinas História Geral do Comércio e Arrumação e Prática de Livros. Os critérios para cursaras Aulas de Comércio eram: ter mais de 14 anos, obter aprovação no