Amar Florbela Espanca

demonstram, uma forte vinculação à tradição do Simbolismo/Decadentismo. Nesse período, muitas vezes identificado como “interregno”, destacam-se dois nomes: o de Florbela Espanca e o de Aquilino Ribeiro. 7.1. Florbela Espanca, “a chamada rude a abrir em flor” Florbela Espanca, consagra-se como uma poetisa de sensibilidade aguda. Florbela mostrou ser possível atingir a excelência literária dominando uma forma poética específica, o soneto. Revelou-se ma hereditária digna da tradição…

não voltam mais... Ser poeta Florbela Espanca Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim…

enquanto. A realidade é simples, e isto apenas. Que grandeza... A evasão total do pejo Que nasce das imperfeições. O encanto Que nasce das adorações serenas. Mário de Andrade ARTE DE AMAR Se quer sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus - ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com…

sentimentos do eu-lírico e, muitas vezes, levam à reflexão, portanto, sendo geralmente escrito na primeira pessoa do singular. Amar! Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: Aqui... além... Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente Amar! Amar! E não amar ninguém. Recordar? Esquecer? Indiferente! Prender ou desprender? É mal? É bem? Quem disser que se pode amar alguém Durante a vida inteira é porque mente! Há uma Primavera em cada vida: É preciso cantá-la assim florida,…

rastejar no chão como as mendigas, Todo feito de lágrimas amargas! És ano que não teve Primavera... Ah! Não seres como as outras raparigas Ó Princesa Encantada da Quimera!... Espanca , Florbela, 1923 Livro de Sóror Saudade. Lisboa: Tipografia A Americana. Florbela Espanca (Vila Viçosa, 8 de Dezembro de 1894 — Matosinhos, 8 de Dezembro de 1930) – “Poetisa portuguesa. Completou o 11º ano do Curso Complementar de Letras e matriculou-se na faculdade de…

perguntas de um futuro próximo! Biografia: Pablo Neruda (1904-1973) foi um poeta chileno, considerado um dos maiores em língua castelhana. Saudade. Saudade é solidão acompanhada,é quando o amor ainda não foi embora,mas o amado já...Saudade é amar um passado que ainda não passou,é recusar um presente que nos machuca,é não ver o futuro que nos convida...Saudade é sentir que existe o que não existe mais... Saudade é o inferno dos que perderam,é a dor dos que ficaram para trás,é o…

C. | História da Guerra do Peloponeso | Tucídides | — | Édipo Rei | Sófocles | 427 a.C. | A República | Platão | c. séc.III a.C. | Ética a Nicômaco | Aristóteles | — | Satiricon | Petrônio | 60 | Metamorfoses | Ovídio | 14 | A Arte de Amar | Ovídio | 1 a.C. - 1 | Vidas Paralelas | Plutarco | — | Eneida | Virgílio | | Literatura oriental - Índia Título | Autoria | Data | Ramayana | Valmiki | c. 100 | Mahabharata | Vyasa | 540 a 300 a.C. | China Título |…

Cunha (2) Eugénio de Andrade (55) Eugénio de Castro (2) Ezra Pound (1) Fagundes Varela (2) Fausto Guedes Teixeira (1) Federico Garcia Lorca (8) Fernanda de Castro (2) Fernando Pessoa (101) Ferreira Gullar (108) Flora Figueiredo (4) Florbela Espanca (112) Francisco Alvim (2) Francisco de Sá Miranda (1) Gastão de Holanda (1) Gil Vicente (1) Gilberto Amado (1) Gilberto Freyre (4) Gilka Machado (1) Glauco Mattoso (1) Gonçalves Crespo (1) Gonçalves Dias (8) Gregório de Matos (1)

Amor Amemos! quero de amor Viver no teu coração! Sofrer e amar essa dor Que desmaia de paixão! Na tu'alma, em teus encantos E na tua palidez E nos teus ardentes prantos Suspirar de languidez! Quero em teus lábios beber Os teus amores do céu! Quero em teu seio morrer No enlevo do seio teu! Quero viver d'esperança! Quero tremer e sentir! Na tua cheirosa trança Quero sonhar e dormir! Vem, anjo, minha donzela, Minh'alma, meu coração... Que noite! que noite bela! Como é doce

no mundo patriarcal. Estes arquétipos encarnam importantes caracteres e são atuantes na psique das mulheres da contemporaneidade. A junção de mitificações tão distintas, alegoricamente, enquadra como exemplo, um monstro(expresso pela poética Florbela Espanca),que não encontra lugar no mundo. Sua existência é marcada pela impossibilidade e pela tragédia; seu lugar é exilado, longe do convívio social. Segundo Jung, “toda época têm sua unilateralidade, seus preconceitos e males psíquicos”,…