Águas lixiviantes e tratamento de águas nas etar
Tratamento de águas nas ETAR
Águas Lixiviantes
Os aterros sanitários, são o método de tratamento mais utilizado para a deposição controlada de resíduos. Como resultado do confinamento dos resíduos, existe também a produção de biogás e de águas lixiviantes. Um dos problemas dos aterros sanitários é a formação de águas lixiviantes. Estas águas circulam entre os resíduos podendo contrair uma elevada carga de poluentes, que são perigosos para a saúde pública e para o meio ambiente. Para evitar a infiltração destas águas nos solos e nas águas subterrâneas, o fundo e as paredes do aterro sanitário são impermeabilizadas com plástico, chamadas “telas”.
As águas lixiviante, também designado por lixiviados, são as águas filtradas, através dos resíduos sólidos urbanos (RSU), arrastando materiais solúveis e em suspensão.
São águas provenientes essencialmente da chuva, muito contaminadas por vários poluentes orgânicos e não orgânicos. São muito agressivas para o meio ambiente, especialmente nos primeiros anos de exploração, quando têm maiores concentrações de poluentes. Assim devem ser encarados como um problema ambiental de extrema importância, sendo o seu tratamento necessário.
O local no qual fazem o tratamento destas águas designa-se de Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes (ETAL). Local para onde são conduzidas todas as águas lixiviantes produzidas e onde são tratadas antes de serem descarregadas nos colectores municipais ou em meio hídrico, tratadas antes da sua reutilização.
Na base do aterro é instalada uma rede de drenagem destas águas, de modo a serem conduzidas e tratadas numa ETAL.
A ETAL é composta por: * 2 Lagoas de Regularização, nas quais se verifica a homogeneização e regularização do lixiviado bruto; * Separação dos sólidos em suspensão através de filtração; * Microfiltração; * Purificação por osmose inversa em duas fases, deve-se a remoção dos compostos orgânicos refractários, ou seja, de compostos