O Suicidio Ego Sta

DURKEIM, Emile. O Suicídio: Estudo de Sociologia. Trad. De Mônica Stahel. São Paulo: Martins Fontes. 2000.
“O Suicídio Egoísta”. Pg. 176 até 268.

Em “O Suicídio Egoísta” no livro O Suicídio: Estudo de Sociologia, Durkheimanalisa através de estatísticas, médias calculadas por Morselli, mapa dos suicídios europeus a respeito da sociedade religiosa, doméstica e política.
Analisando as estatísticas, identificou-se um aumento relativo nas taxas de suicídios dos países europeus, mas também observou que o índice de suicídio era maior nos países protestantes. Há uma exceção na Alemanha protestante: Baviera. Isto se deve pela concentração maior de católicos neste território (p. 179). As áreas católicas apresentam quatro a cinco vezes menos suicídios do que os territórios protestantes. Os protestantes fornecem mais suicídios que os fiéis de outros cultos.
“(“...) a superioridade do protestantismo do ponto de vista do suicídio provém do fato de ele ser uma Igreja menos fortemente integrada do que a Igreja Católica”.” (p.187-188)
Os judeus tem um índice menor para o suicídio do que protestantes e inferior aos católicos. (p.182). Segundo Durkheim, a explicação para este fato é que os judeus são o grupo com menor taxa de suicídio por viverem obrigatoriamente mais unidos diante das hostilidades e perseguições dos grupos que os rodeiam. (p.188-189).
Na Inglaterra (país protestante), a taxa de suicídio é a menor entre estes países, isto é explicado pelo fato da Inglaterra possuir um nível de instrução que a aproxima dos países católicos. (p.195-196).
Durkheim identificou que apesar da mulher suicidar-se menos do que o homem ela também é menos instruída. O que levou Durkheim aproximar o grau de instrução das tendências ao suicídio. (p.197-198). A partir do que foi apontado por Émile Durkheim, podemos entender que o suicídio progride com a ciência: “o homem procura se instruir e se mata porque a sociedade religiosa de que ele faz parte perdeu sua coesão”. (p.201). Para Durkheim é