O submarino nuclear e a estratégia de Defesa brasileira

700 palavras 3 páginas
O SUBMARINO DE PROPULSÃO NUCLEAR: NECESSÁRIO À ETRATÉGIA
MILITAR BRASILEIRA?
Leonardo Soares de OLIVEIRA
Em fins de 2008, foi lançada a Estratégia Nacional de Defesa (END) brasileira, documento oficial do país sobre as suas concepções de defesa e o terceiro já produzido na área – os anteriores datam de 1996 e 2005. De suas vinte e três diretrizes, consta uma em que afirma-se o compromisso com o fortalecimento de três setores de “importância estratégica” para o país, o espacial, o cibernético e o nuclear. A proposta deste trabalho enfoca este último setor, cujo principal projeto é o do submarino de propulsão nuclear da Marinha brasileira.
Recentemente, Brasil e França estabeleceram um acordo de cooperação militar pelo qual firmou-se a construção, em parceria, de cinco submarinos em território brasileiro, sendo 4 de propulsão diesel-elétrico convencional e 1 nuclear. O argumento usado pela
Defesa para o acordo, e sobretudo para a priorização ao submarino nuclear, foi a necessidade de tal arma para adefesa das jazidas de petróleo recém-descobertas contra eventuais ataques terroristas. Correta ou não a justificativa da construção do submergível nuclear para o emprego na proteção dos campos de petróleo, importa aqui retomar as suas diferenças técnicas em relação ao submarino convencional, e o seu papel tanto nas funções táticas navais como, de maneira mais ampla, na estratégia militar brasileira.
A invenção do protótipo submarino, datada de 1620, é creditada ao holandês Cornelius
Drebbel. Entretanto, só em 1864, durante a guerra civil norte-americana, que acontece o primeiro emprego bem sucedido do submergível em batalhas no mar.
O submarino, ao lado dos navios e das aeronaves, constitui uma arma de emprego no teatro de operações marítimo, cuja função é cumprir as tarefas da estratégia naval: o controle de área marítima; a projeção de poder sobre terra; o impedimento do uso da área marítima pelo adversário e; a presença em área de interesse.

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