O sertão está em toda parte: glauber rocha e a literatura oral
Departamento de Letras e Artes
Licenciatura em letras com língua estrangeira
LARISSA RODRIGUES SANTOS
RESENHA: NAGIB, Lúcia. O sertão está em toda parte: Glauber Rocha e a literatura Oral
Feira de Santana
2008
LARISSA RODRIGUES SANTOS
RESENHA: NAGIB, Lúcia. O sertão está em toda parte: Glauber Rocha e a literatura Oral
Resenha apresentada à disciplina Literatura e outras linguagens, ministrada pelo Profº. Drº. Cláudio Cledson Novaes, do curso de Letras, como requisito de avaliação.
Feira de Santana
2008
NAGIB, Lucia. O sertão está em toda parte: Gauber Rocha e a Literatura Oral.
O Cinema Novo brasileiro se desenvolveu na esteiras dos “novos realismos” .
A autora Lúcia Nagib inicia sua argumentação acerca da cinematografia de Glauber Rocha fazendo um desenvolvimento do momento histórico mundial que veio a influência o Movimento do Cinema Novo. O mundo vivia a angustia provocada pela 2ª Guerra Mundial, quando em mais uma das contradições dialéticas começa a surgi novas formas de cinema , tendo seu eixo principal na Europa. A autora utiliza como objeto de fundamentação a tendência cinematográfica de “nouvelle vague francesa”. Essa nova tendência cinematográfica tem como uma de suas características: o seu elevado grau de intelectualismo, uma ligação próxima com a literatura e ser um cinema que se dissolvem como forma narrativa única (utilizando técnicas procedentes de outras áreas artísticas). Devido a grande proximidade dessa geração com a linguagem escrita muitos teóricos apontaram o momento histórico vivido pelo avanço tecnológico e o declínio do cinema americano nos anos 50 como fator determinante para que esses jovens se desviassem Segundo Nagib. “Os novos cinemas podem ser vistos como uma forma em crise, por um lado extremamente dependente do improviso e do documental e, por outro, repleta de