Serviço soccial na 2º republica

Conforme o texto mesmo com a mudança do regime político-administrativo, no começo da primeira República as antigas ordens sociais vigentes no 2º Império ainda permaneceram por alguns anos. As condições econômicas, sociais e políticas em que a chegada desse novo modelo político se instalou no país, não mudaram de uma hora para outra as estruturas sociais dominantes. A principal questão social na Primeira República foi na érea econômica, pois foi durante este período que, começaram a se desenvolver as classes médias urbanas, assim como a classe operária, que cresceu à medida que a industrialização se expandiu. As condições de trabalho eram bastante precárias, visto não havia leis que regulamentassem a relação patrão-empregado. As jornadas de trabalho eram muito longas, não havia férias, nem aposentadoria ou descanso semanal remunerado, não havia proteção para o trabalho de mulheres e crianças, e muitas fábricas tinham o ambiente insalubre. Devido essa falta de condições de trabalho, os operários procuraram se organizar para defender seus interesses, criando associações de auxílio mútuo, fundando jornais e sindicatos. Foi nesse período que surgiram vários movimentos militares e populares de reivindicação de direitos sociais e também as Leis Sociais de luta pela cidadania social. O que nos remete ao pensamento de que só se consegue direitos, lutando por eles. O trabalhado passa a ser amparado com direitos como: férias, acidente de trabalho, seguro – doença e outros. Outro ponto muito importante desse período que veio a culminar no desenvolvimento do serviço social foi à necessidade de criação de instituições preocupadas na formação física e psíquica do trabalhador; e a necessidade de criação de assistencialismo empresarial que propiciem uma vida melhor para os trabalhadores tais como: vilas, assistências médicas e demais instrumentos de controle social. A igreja também perde grande parte de seu poder social, tendo que dividir seu