O senhor das moscas

INTRODUÇÃO
O trabalho apresentado tenta ser, uma análise/ reflexão cinematográfica do filme “O senhor das Moscas”, escrito por Willian Golding em 1955 e adaptado para cinema por Peter Brook em 1963, relacionando as teorias sociológicas abordadas na unidade curricular de Sociologia da Educação, bem como a sua importância formativa em contexto da prática docente.

Fazendo uma breve sinopse do filme, à luz das temáticas abordadas na unidade curricular, o filme aborda o comportamento humano e os seus desvios comportamentais às normas socialmente estabelecidas, dum grupo de adolescentes cadetes que sobrevivem a um acidente aéreo e ficam limitados ao espaço de uma ilha deserta, onde não são controlados nem vigiados pelos adultos, que consideram ser os “controladores” das suas vidas quotidianas, bem como, as atitudes e comportamentos existentes na cultura juvenil, onde as relações de poder e liderança entre os grupos de pares do sexo masculino, são visíveis, num contexto extra escola.

“Nada de pais, nada de professores, nada de academia, nada de garotas”.

Assim, na luta pela sobrevivência, consideram necessário a existência de um “líder“, cuja finalidade seria a de estabelecer regras para a procura de alimentos e estratégias de aviso para que o resgate seja possível.

À medida que as dificuldades surgem, surgem também as divergências e conflitos de poder e liderança. Ralph que inicialmente foi eleito líder por maioria do grupo de “acampamento”, como lhe designaram, vê-se confrontado com Jack, que se recusa a participar nos trabalhos, provocando a divisão dos elementos do grupo, tornando-se assim um líder “rebelde”.

No desenrolar do filme, Ralph, sente-se cada vez mais isolado, mas não cede às suas convicções, que considera serem as mais adequadas para a sobrevivência de todos, que, mantendo a sua estratégia de comportamento, acaba por originar atitudes de violência dos restantes elementos da “tribo”, nome utilizado para designar o grupo “rebelde”.

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