o papel do novo juiz no processo penal

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
FACULDADE DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
DISCIPLINA DE SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS

O texto que Jacinto Coutinho nos trás, mostra como painel geral o novo momento histórico de reformas que estamos passando e para atravessar esse caminho, é necessário adotar uma nova postura perante a nova situação. Neste contexto, o juiz não é mais um sujeito passível, pois interfere de fato no mundo real, agora ele precisa se posicionar com clareza defendendo suas convicções. Primeiramente o autor trás como argumento que sempre que um regime é superado, é acompanho de muitas idéias que são destinadas a sustentar as novas praticas e que geralmente a origem dessas novas idéias está nas entrelinhas do regime superado. Nos esclarece também a cerca do “Movimento” do Direito Alternativo, que atualmente precisar dar conta da nova realidade democrática, pois o discurso critico meramente legitimador do status quo já não faz mais sentido, visto que a pratica de atos contrários a lei na busca pela justiça não os legitima a fazer parte do movimento. Para de fato fazer parte deste é necessários assumir uma postura ideológica, voltada para a emancipação do povo, que só será conquistada na pratica do dia a dia. Ele argumenta com clareza que tudo é fruto do momento social que passamos, expressando uma nova realidade, agora “o inimigo é outro” é o sistema como todo. Edmundo Lima lembra que a questão esta na manipulação da lei pelos juristas, pois através do principio do livre convencimento os juízes decidem como bem querem com discursos retóricos bem trabalhados em nome da segurança jurídica e da verdade. Por isso não basta some te assumir essa postura ideológica, nas decisões diárias com o domínio da dogmática para afastar a alienação. Em fim, Direito Alternativo resumidamente é aquele construído em bases diferentes daquele que está. O novo juiz precisa ter consciência de que o novo não é somente no aspecto nominal, é