O nascimento das fábricas
“O NASCIMENTO DAS FÁBRICAS” Edgar de Decca
Aluno: Marcelo Ricardo Torres Chemp Rio de Janeiro
2012
A nova forma de organização do trabalho que dá a característica dessa formação social, com o trabalho e o trabalhador altamente fragmentado, introduzidos em uma nova técnica e, consequentemente, em um novo mundo de relações. O modo de trabalho – criador de mercadorias, valor e capital, e sendo, ele mesmo, capital – é que dá bases para um novo modo de dominação, superando as dominações pessoais diretas ou de grupos e classes. Sentiram uma transformação muito brusca ao trabalho forçado, mas não tinham nenhuma outra forma de sustento. Assim tendo que submeter as regras de produção das fabricas, que eram feitas na época pelos homens que dominavam a sociedade, fazendo com que mudasse radicalmente o caracter do trabalhador, pois a produção era dividida em varias operações executando em uma única etapa sempre do mesmo modo. A ociosidade era decisivamente impossível, pois o tempo estava relacionado ao dinheiro e produzir utilizando todo o tempo útil, era a coisa mais preciosa que a classe burguesa determinava moralmente. Desse modo, a categoria trabalho e todas as relações que se criam em torno dela são específicas do capitalismo, não sendo, então, compatíveis com uma organização social diferenciada ou que supere esta de fato. Portanto, a fábrica, configurada da forma como descreve Edgar de Decca, é específica do capitalismo e, consequentemente, a superação do sistema capitalista deve se dar partindo da superação da organização daquilo que nosso autor descreve como sendo o sistema de fábricas, isto é, a transformação dessa sociedade