O Manifesto do Partido Comunista

O Manifesto do Partido Comunista, escrito por Marx e Engels, trata-se de uma oposição ao então estado social que era a burguesia. Cada vez mais, a sociedade inteira divide-se em dois grandes blocos inimigos que se enfrentam diretamente: o proletariado e a burguesia. A burguesia moderna é fruto de um longo processo de desenvolvimento. Com a criação da grande indústria e do mercado mundial, a burguesia conquistou a dominação política no Estado parlamentar. O fim das relações feudais é motivo da burguesia, incluindo na sociedade um interesse monetário. Cada vez mais a burguesia domina e controla as propriedades e a população. A produção em demasia teve uma consequência: a superprodução. As forças produtivas de que dispõe já não servem para promover a civilização burguesa e as relações de propriedade burguesas; ao contrário, tornaram-se poderosas demais para essas relações, e são por elas entravadas. Com isso temos o desenvolvimento do proletariado, os operários modernos que só sobrevivem à medida em que encontram trabalho. Operários não só homens, mas também mulheres e crianças, quanto menos habilidade e força física o trabalho requerer. Com a expansão da indústria, a força do proletariado cresce. Os interesses, as condições de vida, o baixo salario homogeneízam os proletários. Cada vez mais, conflitos isolados entre operários e burgueses assumem o caráter de conflitos entre duas classes. Com o crescimento dos meios de comunicação, o contato entre operários de diferentes localidades é facilitado, uma forma clara de demonstrar a união entre operários. A condição essencial para a burguesia é a acumulação de riqueza nas mãos privadas, a formação e o incremento do capital. A condição de existência do capital é o trabalho assalariado e o proletariado depende do seu salário. Sendo assim, é analisado um aspecto importante. A burguesia é dona dos principais meios de desenvolvimento e sobrevivência da sociedade, e os