O manifesto comunista

Escrito por dois jovens, Max e Engles, o Manifesto Comunista defende o direito dos “homens serem livres” contra e exploração burguesa sobre o proletariado. Convocando os mesmos para uma luta contra a opressão que os cercam. O Manifesto surge com uma nova estratégia para uma revolução socialista através da tomada do poder pelos proletariados. A história de todas as sociedades se resume em uma luta de classes, opressor e oprimido se opondo constantemente numa transformação que desmorona as classes em disputa. É comprovado pela história que sempre existiu diferenças sociais na humanidade, na Roma Antiga, patrícios, plebeus, escravos. Idade Média, senhores feudais, vassalos assalariados, servos.
Seguindo mais adiante chegamos à burguesia moderna, marcada pela divisão de duas classes que sempre se enfrentaram e se opuseram: burguesia e proletariado. Após o surgimento das primeiras cidades burguesas, se desenvolveram os primeiros elementos da burguesia, os mercados aumentaram e com ele a demanda. A produção industrial foi revolucionada pelo vapor e pela máquina, os milionários da indústria e os burgueses modernos, detinha a manufatura. A indústria moderna propiciou o desenvolvimento e, com isso, a burguesia aumenta seu capital e se desfez das classes que proveriam da Idade Média. Romperam-se laços feudais e converteu mérito pessoal em troca, substituiu um tipo de exploração por outro, quem ocupava posições de respeito passa a ser operário assalariado, até a relação familiar se transformou em relação de dinheiro.
Passamos a viver então em um mundo totalmente capitalista, uma sociedade onde tudo gira em torno da propriedade privada, se não vende seu trabalho por dinheiro não come, não dorme, não veste não mora e praticamente não sobrevive, gerando assim uma dependência em relação aos grandes proprietários, que por sua vez exploram os trabalhadores com jornadas de trabalho que parecem não terem fim, pouca remuneração salarial, péssimas condições de trabalho. Neste