O LIXO NUCLEAR

O LIXO NUCLEAR

O lixo radioativo é gerado em todos os estágios do ciclo do combustível nuclear- desde a mineração do urânio até o reprocessamento de combustível nuclear irradiado. Grande parte desse lixo continuará radioativo por milhares de anos. É difícil conservá-lo em condições seguras por tanto tempo. No entanto, a Agência Internacional de Energia Atômica informa que o que há de lixo radioativo, depois de 50 anos de uso comercial da energia nuclear, não enche um estádio de futebol.
No mundo todo são gerados 10.000t por ano de resíduos radioativos. Durante o funcionamento de um reator nuclear são criados isótopos radioativos extremamente perigosos - como estrôncio, césio, iodo, criptônio e plutônio. O plutônio é perigoso individualmente, já que pode ser usado em armas nucleares se for separado do combustível nuclear irradiado por meio de um tratamento químico chamado reprocessamento. Na operação de rotina das usinas nucleares alguns materiais residuais são despejados no meio ambiente. Os resíduos gasosos vão para a atmosfera e o resíduo líquido é despejado junto com a "água de resfriamento da turbina" no mar ou em rio próximo à usina. Em ambos os casos, a saída destes resíduos é controlada para que não altere a radioatividade natural do meio ambiente.
Para que a energia nuclear substituísse o petróleo como combustível para geração elétrica seria necessária que sua participação aumentasse até 30% em meados de 2020, com isto a geração de resíduos chegaria a 40.000t por ano.

7.1 ORIGENS DO LIXO RADIOATIVO Existem três categorias de lixo radioativo:
a) resíduo de alto nível (HLW, de high level waste);
O HLW consiste principalmente de combustível irradiado vindo dos núcleos de reatores nucleares e de rejeitos líquidos de alta atividade produzidos durante o reprocessamento. A remoção de plutônio pelo reprocessamento resulta num imenso volume de rejeito líquido radioativo. Parte desse rejeito é misturado com material