O homem cordial

1320 palavras 6 páginas
Inicialmente, o antropólogo Sérgio Buarque de Holanda dissemina sua visão, um tanto quanto conservadora, sobre a formação do Estado e a construção da família. O autor aborda como exemplo de oposição entre as duas idéias, a tragédia grega de Antígona e Creonte, fornecendo ao leitor as características sobre os interesses do Estado e a disputa familiar.

Os interesses do Estado vão além da visão de um só homem, haja vista o patrimonialismo herdado pelos portugueses que emergiu, não só no Brasil, mas que aqui permaneceu fortemente até hoje.

Herança não só patrimonial nos deixaram os portugueses, herdamos também a formação urbana criada pela sociedade lusa, que através da família patriarcal propiciou a diversidade de comunicações e migrações dos meios rurais para o urbano. Conseqüência, de fato, foram as diferenças entre pessoas, entre povos, culturas e afins, causando o impacto do desequilíbrio social, que estão vivos até hoje. É inegável que a soma das diferenças é o que dá a originalidade para qualquer cultura, porém o processo de aculturação vale, em sua maioria, a pena?

O antropólogo cita alguns exemplos da evolução patrimonial inserida, nos dias de hoje, na sociedade. Um deles é a separação de classes que, veio surgindo através das relações cada vez menos atrativas entre empregador e o empregado.

Outro exemplo bastante forte é o fato de, a família ser base preparatória para o ser humano viver conforme as leis do Estado. A família já tem o hábito de preparar o homem para “servir” às normas estatais e substituir-se aos laços próprios familiares. Não é preciso ir muito longe para concretizar tal exemplo, o costume que adquirimos de obedecer nossos pais, ensinados desde a infância, já é uma espécie de propedêutica à vida social.

Não se vê mais a relação humana sem distinções entre si, o homem seguido por fatos históricos, absorveu o individualismo sem perceber. São esses os reflexos em que vive a sociedade. Reflexos patriarcais e coloniais.

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