O fenômeno bullying

O Bullying – ato de coagir, humilhar, abusar e perseguir alguém sem nenhuma motivação evidente - não é novidade, apenas tomou notoriedade na mídia e no conhecimento geral por atos hediondos, como massacres e assassinatos em escolas de todo o mundo e mais recentemente no Brasil. Apesar de atualmente ser um assunto que tem sido divulgado através de artigos científicos, jornais, revistas e a própria TV, cabe aqui apontar que muitos, ainda hoje, não conseguem definir corretamente seu real significado. Ocorre com isto que a população em geral passa a banalizar este termo, utilizando-o corriqueiramente fora de seu contexto e, consequentemente, deixando de fazer distinção entre o fenômeno bullying e uma briga comum entre iguais. Não podemos esquecer que o bullying se caracteriza por um “conjunto” de atitudes agressivas, mal intencionadas e repetitivas, o que o difere de brigas casuais e momentâneas, que ocorrem por algum motivo e terminam. O bullying ao contrário, ocorre sem nenhum estimulo aparente, podendo desencadear consequências negativas para todos os envolvidos, consequências estas, que vão muito além do período escolar. Uma das formas para se identificar a prática do bullying, pode ser através da observação na mudança repentina de comportamento da criança ou adolescente no seu cotidiano. Normalmente a vitima do bullying apresenta timidez, ansiedade, insegurança, falta de habilidades para se impor, medo de denunciar seus agressores, além de baixa autoestima. A escola é o local que deve ser dada maior ênfase nas campanhas anti-bullying, pois é no âmbito escolar que este tipo de violência ocorre com maior frequência. Sempre lembrando que devemos levar em consideração que existem pessoas sofrendo por traz desses comportamentos e que através de campanhas de conscientização e prevenção, poderemos contemplar essas pessoas com uma melhor qualidade de vida, promovendo mudanças para que as mesmas possam crescer e se desenvolver de maneira saudável e sem