O educador como cidadão e a escola como lugar de formação de agentes de transformação
A escola, é considerada um espaço de transmissão e construção de conhecimentos, vem sendo pressionada a adaptar-se às transformações ocorridas historicamente na sociedade moderna, que começa a exigir, para o mercado de trabalho, uma mão de obra qualificada, em diversos setores e em menor tempo possível, a qual deverá ser preparada pela escola, que vem se constituindo, cada vez mais como espaços de “informação”, muitas vezes, com prejuízo da “formação” e da cultura desenvolvida nestas escolas. Neste contexto, traz uma discussão sobre a educação enquanto instrumento de construção do conhecimento de forma crítica, prática e política, através das concepções de formação/informação; Diálogo e Diversidade Cultural. Buscando contribuir para uma reflexão da função da escola hoje na sociedade capitalista moderna. Presumimos que os conflitos em torno das dimensões e implicações culturais da escolarização no mundo de hoje se encontram, de modo mais acentuado, nas instituições particulares, devido ao processo de mercantilização da cultura onde a escola passa a ser uma mera transmissora de informações para atingir determinados objetivos, sem estar preocupada com uma formação humanista de qualidade, a educação passa a ser uma mercadoria que é vendida para os que podem pagar. Na escola pública, a educação torna-se um instrumento de reprodução de interesses de forma defasada e que em nenhum momento poderá competir com o produto da escola particular. Por outro lado também, questionamos a qualidade deste produto, no sentido de que formação está sendo oferecida de fato e que tipo de cidadão desejamos formar. Nesse sentido, a educação se centra no educador, no intelecto, no conhecimento. Isso porque, na visão moderna, sendo o homem considerado completo desde o nascimento e inacabado até a morte, o adulto não pode se constituir em modelo. Daí que a educação passa a