O divorcio

786 palavras 4 páginas
Sobre a Invenção e o Uso do Telescópio (Luneta). Conforme vimos em verbete desta série, existe muita controvérsia entre os historiadores da Ciência sobre a invenção e o uso do telescópio (luneta). [Ver, por exemplo, os textos: Stillman Drake, Galileu
(Publicações Dom Quixote, 1981); Colin A. Ronan, História Ilustrada da
Ciência, Volume III (Jorge Zahar Editor, 1987); Arthur Koestler, O Homem e o
Universo (IBRASA, 1989); James Reston, Jr., Galileu: Uma Vida (José Olympio,
1995); Ludovico Geymont, Galileu (Editora Nova Fronteira, 1997); e Antonio S. T.
Pires, Evolução das Idéias da Física (Livraria da Física, 2008).] Neste verbete, veremos novos aspectos dessa controvérsia. Uma primeira descrição teórica da luneta foi apresentada pelo físico e filósofo italiano Giambattista Della Porta (c.1535-1615) em sua obra Magia Naturalis, publicada em 1558 e reeditada em 1589, quando ele apresentou estudos teóricos da visão binocular, por intermédio de lentes. Della Porta voltou a esse mesmo tema em sua obra intitulada De Refractione, de 1593. Apesar dessa descrição, parece que Della Porta não construiu nenhuma luneta, o que só aconteceu, em 1590, por um artesão italiano. Ela, no entanto, foi construída (ou reproduzida?) por fabricantes de óculos de Middelburg, na Holanda, nos primeiros anos do Século 17. Com efeito, parece ter sido o óptico holandês Zacharias Jenssen (1580-
c.1638) quem primeiro construiu uma luneta, em 1604. No entanto, foi um outro óptico holandês, Hans Lippershey (c.1570-c.1619) quem, em novembro de 1608, ofereceu ao
Conde Maurício de Nassau (1567-1625) um dispositivo construído com lentes de óculos e adaptadas a um tubo e que permitia “ver longe”. Por exemplo, um homem a uma distância de três quilômetros, poderia ser visto como se distasse alguns passos. Ele chegou a solicitar, sem sucesso, uma patente. No entanto, embora não conseguisse a patente, ele foi contratado para fabricar três outros dispositivos para o governo holandês

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