O currículo como fetiche

462 palavras 2 páginas
LIVRO: O CURRÍCULO COMO FETICHE

Tomaz Tadeu da Silva

O Currículo como Fetiche está integrado às pesquisas pós-críticas em educação no Brasil e contribui para estabelecer a conexão de campos, onde os sentidos são multiplicados e os conhecimentos expandidos. Posiciona-se contra a rigidez de significados, de narrativas, de valores, de classificações, de subjetividades, de verdades e abre espaço para o público e o coletivo. Possibilita pensar educação de outro modo, já que mostra um lado que talvez estivesse implícito, mas era preciso mostrar a importância de significar de outro modo, de criar, produzir, multiplicar e proliferar nessas questões. Percebe-se claramente que as questões de conhecimento e de currículo ocupam a imaginação e os esforços das pessoas dedicadas à teorização e às práticas críticas em educação. O autor destaca que o currículo é também um dos elementos centrais das reestruturações e das reformas educacionais (em nome da eficiência econômica) porque o currículo é o espaço onde se concentram e se desdobram as lutas em torno dos diferentes significados sobre o social e o político. É por meio do currículo, concebido como elemento discursivo da política educacional, que os diferentes grupos sociais, especialmente os dominantes, expressam sua visão de mundo, seu projeto social, sua “verdade”. As política curriculares como texto (discurso) são um importante elemento simbólico do projeto social dos grupos no poder. Elas autorizam certos grupos de especialistas e desautorizam outros, fabricam os objetos “epistemológicos” de que falam; atribuem ações e papéis específicos; geram diretrizes, guias curriculares, normas, grades, livros didáticos. Então, a política curricular, transformada em currículo, tem efeitos na sala de aula, define os papéis de professores e alunos, redistribui autoridade e iniciativa, determinada o conhecimento válido e formas válidas de verificar sua aquisição, desloca

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