O caso dos exploradores de cavernas

“O caso dos exploradores de cavernas”

Este pequeno resumo da obra do Jusnaturalista Lon L. Fuller, serve como um alicerce para a prática de argumentação e uma visão um tanto mais ampla sobre o impacto das leis sobre a vida humana.
No ano de 4299, alguns membros de uma organização de exploração de cavernas, ficam presos após um deslizamento, eles ficam vários dias com escassas provisões, conseguem através de um rádio encontrado, comunicarem-se com um grupo de resgate depois de vinte dias.
Passaram alguns dias sem alimentarem-se, chegam à conclusão de que para todos não morrerem de fome, joguem dados, e aquele que perder será morto e servirá de alimento à todos os outros, depois de combinarem todos os pormenores, Roger Whetmore, um dos componentes do grupo sobrevivente ainda pede para adiar mais uma semana, mas os outros não aceitaram, então jogaram e Whetmore perdeu o jogo, então como combinado, eles o mataram e serviu de alimento ao grupo. Após saírem da caverna foram aos tribunais para enfim serem julgados, foram acusados e em seguida julgados por quatro juízes. Sendo eles, Juiz Foster, Juiz Tatting, Juiz Keen e Juiz Handy.
Fizeram uma pesquisa com a opinião pública, e noventa por cento delas foi à favor da absolvição dos réus. O juiz Foster baseia-se numa posição jusnaturalista e propõe a absolvição, o Juiz Keen sabe que eles já sofreram muito, mas mesmo assim condena os réus. O Juiz Tatting fica confuso emocionalmente e pede afastamento. O Juiz Handy fica do lado da opinião pública.
A sentença: morte, pois a Suprema corte estava dividida, mas manteve o primeiro resultado do tribunal.
Conclusão: Em nome da vida travamos batalhas, neste caso apelaram para o canibalismo que era o único modo de sobrevivência, lógico que se houvesse outro meio de sobrevivência, teria sido posto em prática, mesmo caso do acidente aéreo de 1975, um avião caiu sobre a cordilheira dos Andes, o lado religioso fez várias vítimas que consideravam pecado a prática de