A Teosofia de Albert Einstein

3895 palavras 16 páginas
Albert Einstein não foi apenas um gênio da Física moderna, mas também um profeta do futuro. Foi um pioneiro, um precursor. Rompeu rotinas culturais para antecipar com clareza o surgimento de uma civilização global e fraterna. Nascido na Alemanha em 14 de março de 1879, a atividade científica de Einstein é bem conhecida: todos sabem que, a partir de 1905, ele começou a formular a teoria da relatividade. Mas, por algum motivo, sua filosofia cósmica da vida foi sistematicamente ignorada. Foram igualmente jogadas ao esquecimento a sua luta por uma sociedade solidária e as suas propostas de desarmamento global, de dissolução dos exércitos e de eliminação gradual das fronteiras nacionais. A Encyclopaedia Britannica afirma que Einstein é comparável a Isaac Newton porque cada um deles revolucionou a Física do seu tempo. O que a Britannica não diz é que tanto Einstein como Newton foram pensadores místicos e estudantes de filosofia esotérica. Este aspecto central da vida e da obra dos dois pensadores foi sistematicamente ignorado por seus contemporâneos e mesmo hoje é conhecido por poucos. “Minha condição humana me fascina”, escreveu Einstein. “Conheço o limite da minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto (...). Cada dia, milhares de vezes, sinto minha vida – corpo e alma – como integralmente dependente do trabalho dos vivos e dos mortos. Gostaria de dar tanto quanto recebo, e não paro de receber.” [1] Grande alma, pensador maduro, Einstein escrevia para gente de todas as religiões e filosofias. Falava sempre do essencial e evitava envolver-se desnecessariamente com formas externas. Seu grande tema foi a atitude do homem diante de si mesmo e do cosmo. “O mistério da vida me causa a mais forte emoção”, escreveu. “É o mesmo sentimento que desperta a beleza e a verdade, cria a arte e a ciência. Se alguém não conhece esta sensação, ou se não pode mais experimentar assombro ou surpresa, já é um morto-vivo, e seus

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