A Religião e o sentido da existência

A Religião e o sentido da existência
O que irão aprender nesta apresentação? Nesta apresentação iram refletir sobre as condições em que é possível falar de sentido da vida humana. Estarão em confronto duas perspetivas: a religiosa e a naturalista. Não se trata de adoptar por uma ou outra, mas de analisar a força e a fraqueza dos argumentos próprios de cada uma das perspectivas.

Índice:
A existência humana;
De que depende o sentido da vida?;
Teses como resposta a questão anterior;
Religião;
A perspetiva religiosa sobre o sentido da existência: Kierkegaard;
O estádio estético;
O estádio ético;
O estádio religioso;
A perspetiva naturalista sobre o sentido da vida.

A existência humana: A finitude é uma característica essencial da condição humana. A nossa finitude significa que a nossa vida se desenvolve num quadro temporal que define que cada coisa tem o seu tempo. O carácter inseguro da existência humana, constantemente ameaçada por uma visitante clandestina que muitas vezes não se anuncia, conduz muitas pessoas a pensar que tudo é vã e inútil agitação, que a vida não tem sentido. Mas teria sentido se vivêssemos indefinidamente ou então muitos e muitos anos?

A questão que nos vai orientar:
De que depende o sentido da vida?

O sentido da vida: A vida terá sempre um sentido. Cada ser humano tem um objetivo que o orienta no espaço e no tempo durante a sua existência. Terá este objetivo um sentido? De que depende o sentido da vida? Há uma quantidade inumerável de respostas possíveis para "o sentido da vida", frequentemente relacionadas a convicções religiosas ou filosóficas. Opiniões sobre o sentido da vida podem por si próprias se distinguir de pessoa para pessoa, bem como também podem variar no decorrer da vida de cada ser humano. Pretendemos através deste trabalho demonstrar que a vida tem sentido. Existe uma energia de ligação entre todos os seres vivos e a matéria existente no universo. Só assim se pode entender o equilíbrio